Pesquisar este blog

28 de novembro de 2015

BASE COMUM NACIONAL


  

9o Estudo

A proposta para os dois últimos anos do Ensino Fundamental 02:

OITAVO ANO

SER HUMANO  (Lideranças Religiosas - Expressões da defesa da vida)

Identificar fundamentos, orientações e princípios críticos de tradições religiosas que contribuem para o cuidado e preservação da vida nas suas múltiplas formas e expressões, na defesa e na promoção dos diretos humanos e da Terra.
Construir conhecimentos acerca do papel de líderes ou grupos religiosos e de outras lideranças na defesa e promoção dos direitos humanos e ambientais.
Problematizar a utilização de preceitos religiosos para fins particulares ou para práticas que atentam contra atentem contra a dignidade humana.

CONHECIMENTOS RELIGIOSOS (Relação com a diversidade religiosa)

Compreender o posicionamento ético das tradições religiosas me diversos contextos socioculturais.
Identificar os fundamentos dos limites éticos presentes nas religiões e nas filosofias de vida, reconhecendo os diálogos inter-religiosos e interculturais como caminhos para uma convivência ética e respeitosa.
Problematizar as determinações de tradições religiosas que impedem o reconhecimento das diversidades na sociedade.

PRÁTICAS RELIGIOSAS E NÃO RELIGIOSAS (Inserção na comunidade - atuação em um Estado laico)

Conhecer formas de acolhimento e de inserção das crianças, jovens, homens, mulheres e idosos em tradições religiosas bem como normas de orientações de participação em cerimônias e ritos sagrados.
Perceber a influência de determinações e posicionamento ético de tradições religiosas ou filosofas de vida na estruturação do cotidiano pessoal e das práticas socioculturais
Perceber os limites e possibilidades da atuação de grupos religiosos em um Estado laico e em uma sociedade construída na diversidade cultural religiosa.
Identificar iniciativas que reconheçam a diversidade cultural religiosa na perspectiva dos direitos humanos no constante exercício da cidadania, da responsabilidade ética e na erradicação do discurso e de práticas de violência de cunho religioso.

NONO ANO

SER HUMANO (Corpo e suas relações)

Conhecer concepções de corpo, pessoa e pessoalidades em tradições religiosas e filosofias de vida.
Reconhecer o valor da vida e do corpo, problematizar a mercantilização das corporeidades e a banalização da dignidade humana.
Reconhecer a finitude humana e a transcendência como possibilidade de sua superação por meio de práticas e vivências espirituais.
Organizar e projetar a própria vida na coletividade, considerando princípios, éticos, estéticos, econômicos, políticos e socioculturais.

CONHECIMENTOS RELIGIOSOS (Morte - concepções e ritos)

Compreender a morte como geradora do sentido para a vida e produtora de culturas.
Conhecer as concepções de morte em culturas e tradições religiosas bem como sues respectivos ritos mortuários ou fúnebres.
Conhecer as diferentes idéias de imortalidade elaboradas por tradições religiosas, tais como a ancestralidade, a reencarnação, a transmigração e a ressureição.
Compreender os sentidos e significados da vida e da morte para o Ateísmo, Niilismo, Ceticismo e Agnosticismo.
Perceber a relação existente entre idéias de imortalidade e mitos sagrados.

PRÁTICAS RELIGIOSAS E NÃO RELIGIOSAS (Transmissão da vida e o respeito a diversidade)

Problematizar situações de banalização da vida e da morte, refletindo sobre os sentidos do viver e do morrer.
Reconhecer a importância de crenças, doutrinas religiosas e filosofias de vida a construção e na transmissão dos sentidos da vida e da morte.
Elaborar questionamentos referentes à existência humana e às situações limites que integram a vida, articulados às questões socioambientais, geopolíticas, cultuais, religiosas e às opções de ser e de se apresentar como pessoa digna de respeito na diversidade.

Porém o sujeito – ESTUDANTE deste período caracteriza-se:

MAIORES DE 13 ANOS

·        Instabilidade: timidez/audácia, solidão/popularidade, alegria/tristeza, etc.
·        Reações imprevisíveis, com apresentação de agressividade, brusquidão e rebeldia, em especial se limitarem suas opções.
·        Busca conselho raramente e somente se forem conquistados.
·        Aceitação do grupo lhes transmite segurança.
·        Snobismo como meio de esconder a inferioridade e insegurança, e valorizar a própria identidade.
·        criação de um “código” para aceitação do outro. Imitações (artistas, amigos, professores) das qualidades que gostariam de ter
·        Anseiam pela aprovação dos adolescentes mais velhos, comparando-se e exigindo um reconhecimento na forma de privilégios e direitos.
·        Apesar de evitar demonstrações de carinho (em especial com a família) há uma intensidade afetiva – o que provoca sofrimento intenso. Antagonismo com relação à família.
·        Capacidade altruísta.
·        Excentricidade no vestir – tanto para chamar a atenção, marcar conduta antisocial e buscar definir a própria identidade.
·        Forte procrastinação e desinteresse.
·        A complexidade das informações, que começam a dominar as interrelações, geram uma ansiedade e desordem nas opiniões.
·        Curiosidade a respeito da intimidade.
·        Vínculos de amizades frágeis, pouco duradouros.

·        Em sala necessitam de compreensão e carinho – em especial com relação à idade crítica que se encontram, para propiciar a autoaceitação.
·        Precisam de estímulo extra para o desenvolvimento intelectual, emocional e também espiritual.
·        Responsabilizar, de forma a ter os esforços valorizados e os erros acolhidos como oportunidades para aprender.
·        Oferecer postura de orientação, para relacionamentos, atividades e análises.
·        Empatia – os problemas são hipervalorizados, por conta da inexperiência. Colocar em seu lugar SINCERAMENTE oportuniza a construção de conhecimento com o apoio de um adulto.
·        Precisam de um clima de liberdade, compreensão, amor, aceitação para formação da personalidade.
·        Auxiliar a integração nos ambientes que ocupa – estudante, filho, amigo, etc.
·        Criar vínculos suficientemente fortes a fim de que possa tirar dúvidas.
·        Correção/responsabilização compatível com o nível do erro, em especial se for recorrente.
·        Auxiliar a construção sadia da autonomia, auto-estima, integração e experiências significativas.

LEMBRETES

·        Oferecer estímulo e contar com sua participação ativa.
·        Audiosvisuais dão excelentes resultados. Produzí-los também são positivos.
·        Propiciar atividades ao ar livre
·        A parceria entre adulto compreensivo/acolhedor (pais, professores, amigos adultos) e a criança proporciona um excelente desempenho.
·        Em geral, meninas tendem a uma introversão – e demandam maior perspicácia para acesso e confiança/adesão.
·        As crianças passam por fases diferentes, ainda que nas mesmas idades – compreensão e aguardar até que seja incluído para ajudar (solicitado).
·        Confiança tutelada – responsabilidade controlada.
·        Atividades em grupo – maior autonomia à medida que crescem.
·        Clima de sala: autoridade saudável, alegria e respeito. Resultado Confiança e criações originais.
·        Ajudar em destruir estereótipos ou rótulos entre as crianças (bulling), alta necessidade de aceitação e aprovação social.
·        Estimular a construção do respeito e confiança em si próprio.
·        Desautorizar posturas de anti-herói/delinquente.
·        Visão positiva de si próprio e projeção do que se quer no futuro – para que se torne concreto meios de se estabelecer identidade e destinos positivos.

Atividade

Existe coerência entre a proposta organizacional e o sujeito que ira participar deste percurso ? Responda e justifique.


Escreva para nós gper@gper.com.br 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecido pela postagem