BASE COMUM NACIONAL
9o Estudo
A proposta para os dois últimos anos do Ensino Fundamental 02:
OITAVO ANO
SER HUMANO (Lideranças Religiosas - Expressões da defesa da vida)
Identificar
fundamentos, orientações e princípios críticos de tradições religiosas que
contribuem para o cuidado e preservação da vida nas suas múltiplas formas e
expressões, na defesa e na promoção dos diretos humanos e da Terra.
Construir
conhecimentos acerca do papel de líderes ou grupos religiosos e de outras
lideranças na defesa e promoção dos direitos humanos e ambientais.
Problematizar
a utilização de preceitos religiosos para fins particulares ou para práticas
que atentam contra atentem contra a dignidade humana.
CONHECIMENTOS RELIGIOSOS (Relação com a diversidade religiosa)
Compreender
o posicionamento ético das tradições religiosas me diversos contextos
socioculturais.
Identificar
os fundamentos dos limites éticos presentes nas religiões e nas filosofias de
vida, reconhecendo os diálogos inter-religiosos e interculturais como caminhos
para uma convivência ética e respeitosa.
Problematizar
as determinações de tradições religiosas que impedem o reconhecimento das
diversidades na sociedade.
PRÁTICAS RELIGIOSAS E NÃO RELIGIOSAS (Inserção na comunidade - atuação em um Estado laico)
Conhecer
formas de acolhimento e de inserção das crianças, jovens, homens, mulheres e idosos
em tradições religiosas bem como normas de orientações de participação em
cerimônias e ritos sagrados.
Perceber
a influência de determinações e posicionamento ético de tradições religiosas ou
filosofas de vida na estruturação do cotidiano pessoal e das práticas socioculturais
Perceber
os limites e possibilidades da atuação de grupos religiosos em um Estado laico
e em uma sociedade construída na diversidade cultural religiosa.
Identificar
iniciativas que reconheçam a diversidade cultural religiosa na perspectiva dos
direitos humanos no constante exercício da cidadania, da responsabilidade ética
e na erradicação do discurso e de práticas de violência de cunho religioso.
NONO ANO
SER HUMANO
(Corpo e suas relações)
Conhecer
concepções de corpo, pessoa e pessoalidades em tradições religiosas e filosofias
de vida.
Reconhecer
o valor da vida e do corpo, problematizar a mercantilização das corporeidades e
a banalização da dignidade humana.
Reconhecer
a finitude humana e a transcendência como possibilidade de sua superação por meio
de práticas e vivências espirituais.
Organizar
e projetar a própria vida na coletividade, considerando princípios, éticos,
estéticos, econômicos, políticos e socioculturais.
CONHECIMENTOS
RELIGIOSOS (Morte - concepções e ritos)
Compreender
a morte como geradora do sentido para a vida e produtora de culturas.
Conhecer
as concepções de morte em culturas e tradições religiosas bem como sues respectivos
ritos mortuários ou fúnebres.
Conhecer
as diferentes idéias de imortalidade elaboradas por tradições religiosas, tais
como a ancestralidade, a reencarnação, a transmigração e a ressureição.
Compreender
os sentidos e significados da vida e da morte para o Ateísmo, Niilismo,
Ceticismo e Agnosticismo.
Perceber
a relação existente entre idéias de imortalidade e mitos sagrados.
PRÁTICAS
RELIGIOSAS E NÃO RELIGIOSAS (Transmissão da vida e o respeito a diversidade)
Problematizar
situações de banalização da vida e da morte, refletindo sobre os sentidos do viver
e do morrer.
Reconhecer
a importância de crenças, doutrinas religiosas e filosofias de vida a construção
e na transmissão dos sentidos da vida e da morte.
Elaborar
questionamentos referentes à existência humana e às situações limites que
integram a vida, articulados às questões socioambientais, geopolíticas,
cultuais, religiosas e às opções de ser e de se apresentar como pessoa digna de
respeito na diversidade.
Porém o sujeito – ESTUDANTE deste período caracteriza-se:
MAIORES DE 13 ANOS
·
Instabilidade:
timidez/audácia, solidão/popularidade, alegria/tristeza, etc.
·
Reações
imprevisíveis, com apresentação de agressividade, brusquidão e rebeldia, em
especial se limitarem suas opções.
·
Busca
conselho raramente e somente se forem conquistados.
·
Aceitação
do grupo lhes transmite segurança.
·
Snobismo
como meio de esconder a inferioridade e insegurança, e valorizar a própria
identidade.
·
criação
de um “código” para aceitação do outro. Imitações (artistas, amigos,
professores) das qualidades que gostariam de ter
·
Anseiam
pela aprovação dos adolescentes mais velhos, comparando-se e exigindo um
reconhecimento na forma de privilégios e direitos.
·
Apesar
de evitar demonstrações de carinho (em especial com a família) há uma
intensidade afetiva – o que provoca sofrimento intenso. Antagonismo com relação
à família.
·
Capacidade
altruísta.
·
Excentricidade
no vestir – tanto para chamar a atenção, marcar conduta antisocial e buscar
definir a própria identidade.
·
Forte
procrastinação e desinteresse.
·
A
complexidade das informações, que começam a dominar as interrelações, geram uma
ansiedade e desordem nas opiniões.
·
Curiosidade
a respeito da intimidade.
·
Vínculos
de amizades frágeis, pouco duradouros.
·
Em
sala necessitam de compreensão e carinho – em especial com relação à idade
crítica que se encontram, para propiciar a autoaceitação.
·
Precisam
de estímulo extra para o desenvolvimento intelectual, emocional e também
espiritual.
·
Responsabilizar,
de forma a ter os esforços valorizados e os erros acolhidos como oportunidades
para aprender.
·
Oferecer
postura de orientação, para relacionamentos, atividades e análises.
·
Empatia
– os problemas são hipervalorizados, por conta da inexperiência. Colocar em seu
lugar SINCERAMENTE oportuniza a construção de conhecimento com o apoio de um
adulto.
·
Precisam
de um clima de liberdade, compreensão, amor, aceitação para formação da
personalidade.
·
Auxiliar
a integração nos ambientes que ocupa – estudante, filho, amigo, etc.
·
Criar
vínculos suficientemente fortes a fim de que possa tirar dúvidas.
·
Correção/responsabilização
compatível com o nível do erro, em especial se for recorrente.
·
Auxiliar
a construção sadia da autonomia, auto-estima, integração e experiências
significativas.
LEMBRETES
·
Oferecer
estímulo e contar com sua participação ativa.
·
Audiosvisuais
dão excelentes resultados. Produzí-los também são positivos.
·
Propiciar
atividades ao ar livre
·
A
parceria entre adulto compreensivo/acolhedor (pais, professores, amigos
adultos) e a criança proporciona um excelente desempenho.
·
Em
geral, meninas tendem a uma introversão – e demandam maior perspicácia para
acesso e confiança/adesão.
·
As
crianças passam por fases diferentes, ainda que nas mesmas idades – compreensão
e aguardar até que seja incluído para ajudar (solicitado).
·
Confiança
tutelada – responsabilidade controlada.
·
Atividades
em grupo – maior autonomia à medida que crescem.
·
Clima
de sala: autoridade saudável, alegria e respeito. Resultado Confiança e
criações originais.
·
Ajudar
em destruir estereótipos ou rótulos entre as crianças (bulling), alta
necessidade de aceitação e aprovação social.
·
Estimular
a construção do respeito e confiança em si próprio.
·
Desautorizar
posturas de anti-herói/delinquente.
·
Visão
positiva de si próprio e projeção do que se quer no futuro – para que se torne
concreto meios de se estabelecer identidade e destinos positivos.
Atividade
Existe
coerência entre a proposta organizacional e o sujeito que ira participar deste
percurso ? Responda e justifique.
Escreva
para nós gper@gper.com.br