Pesquisar este blog

10 de outubro de 2015

BASE COMUM NACIONAL

3o Estudo

No último estudo procuramos verificar os eixos propostos para esta Base Comum. Para este terceiro momento vamos dialogar sobre os pressupostos estabelecidos para desenvolver estes eixos.

O proselitismo religioso caracteriza-se pela difusão de um conjunto de idéias, de práticas e de doutrinas que esse autorreferenciam como verdade exclusiva. Durante todo período colonial e imperial, a estreita relação entre Estado e Igreja legitimou o proselitismo na instrução pública, assim como discursos e práticas de negação da diversidade religiosa e da subalternização das crenças e saberes, identidades e culturas que se distinguiam do padrão sociocultural estabelecido. Mesmo com a proclamação da República e com a consequente separação constitucional dos poderes politico e religiosa, o proselitismo ainda se configura no contexto e cotidiano escolar.

O Ensino Religioso não confessional assume a responsabilidade de oportunizar o acesso aos saberes e aos conhecimentos produzidos pelas diferentes culturas, cosmovisões e tradições religiosas sem proselitismos. O estudo dos conhecimentos religiosos na escola laica, a partir de pressupostos científicos, estéticos, ético, cultuais e linguísticos, visa à formação de cidadãos e cidadãs capazes de compreender as diferentes vivências, percepções e elaborações relacionadas ao religioso e ao não religioso, que integram e estabelecem interfaces com o substrato cultural das humanidades.
Os conhecimentos religiosos fundamentam, articulam e expressão maneiras próprias de como cada pessoa ou grupo capta, interpreta, aprende e elucida os acontecimentos da vida. Embasam crenças, comportamentos, atitudes, valores, símbolos, significados e referenciais utilizados para realizar escolhas e dar sentido à vida.

Para tal é proposto um encaminhamento metodológico

O Ensino Religioso, cujo objeto de estudo é o conhecimento religioso, assume o diálogo metodológico orientador dos processos de observação, de análise, de apropriação e de ressignificação dos saberes, organizando-se na Educação básica.

Pretende-se nas escolas públicas defender a necessidade de "salvaguardar" a liberdade de expressão religiosa e não religiosa em sala de aula.

Como por exemplo no 3º ano do fundamental, por exemplo, o professor deve mostrar ao aluno que representações das divindades são construções humanas, elaboradas em função das experiências religiosas.
Enquanto para o  8º ano, o estudante deve perceber os limites e possibilidades da atuação de grupos religiosos em um Estado laico". No ano seguinte, serão abordados os sentidos e significados da vida e da morte" para ateísmo, niilismo e ceticismo, por exemplo.

Atividade

Como organizar uma aula de Ensino Religioso a partir dos eixos, dos pressupostos pela Base Comum ?
Escreva para nós gper@gper.com.br 

Estudo no. 04 no dia 17 de outubro

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradecido pela postagem