BASE COMUM NACIONAL
3o Estudo
No último estudo procuramos verificar os eixos propostos para esta Base Comum. Para este terceiro momento vamos dialogar sobre os pressupostos estabelecidos para desenvolver estes eixos.
O proselitismo religioso caracteriza-se pela
difusão de um conjunto de idéias, de práticas e de doutrinas que esse autorreferenciam
como verdade exclusiva. Durante todo período colonial e imperial, a estreita
relação entre Estado e Igreja legitimou o proselitismo na instrução pública,
assim como discursos e práticas de negação da diversidade religiosa e da subalternização
das crenças e saberes, identidades e culturas que se distinguiam do padrão
sociocultural estabelecido. Mesmo com a proclamação da República e com a consequente
separação constitucional dos poderes politico e religiosa, o proselitismo ainda
se configura no contexto e cotidiano escolar.
O Ensino Religioso não confessional assume a
responsabilidade de oportunizar o acesso aos saberes e aos conhecimentos
produzidos pelas diferentes culturas, cosmovisões e tradições religiosas sem proselitismos.
O estudo dos conhecimentos religiosos na escola laica, a partir de pressupostos
científicos, estéticos, ético, cultuais e linguísticos, visa à formação de
cidadãos e cidadãs capazes de compreender as diferentes vivências, percepções e
elaborações relacionadas ao religioso e ao não religioso, que integram e estabelecem
interfaces com o substrato cultural das humanidades.
Os conhecimentos religiosos fundamentam,
articulam e expressão maneiras próprias de como cada pessoa ou grupo capta,
interpreta, aprende e elucida os acontecimentos da vida. Embasam crenças, comportamentos,
atitudes, valores, símbolos, significados e referenciais utilizados para
realizar escolhas e dar sentido à vida.
Para tal é proposto um encaminhamento metodológico
O Ensino Religioso, cujo objeto de estudo é o
conhecimento religioso, assume o diálogo metodológico orientador dos processos
de observação, de análise, de apropriação e de ressignificação dos saberes, organizando-se
na Educação básica.
Pretende-se
nas escolas públicas defender a necessidade de "salvaguardar" a liberdade
de expressão religiosa e não religiosa em sala de aula.
Como
por exemplo no 3º ano do fundamental, por exemplo, o professor deve mostrar ao
aluno que representações das divindades são construções humanas, elaboradas em
função das experiências religiosas.
Enquanto
para o 8º ano, o estudante deve perceber
os limites e possibilidades da atuação de grupos religiosos em um Estado
laico". No ano seguinte, serão abordados os sentidos e significados da vida
e da morte" para ateísmo, niilismo e ceticismo, por exemplo.
Atividade
Como organizar uma aula de Ensino Religioso a partir dos eixos, dos pressupostos pela Base Comum ?
Escreva para nós gper@gper.com.br
Estudo no. 04 no dia 17 de outubro
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